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Tornar seu site acessível vai além de aplicar uma boa prática, trata-se de uma exigência legal, ética e estratégica para qualquer negócio que deseja alcançar um público amplo e diverso. As Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) foram desenvolvidas para assegurar que todas as pessoas possam navegar, entender e interagir com a internet de forma igualitária. Isso inclui pessoas com deficiências visuais, auditivas, motoras e cognitivas, que enfrentam barreiras significativas quando os sites não são projetados com acessibilidade em mente.

Apesar do aumento da conscientização sobre a importância da inclusão digital, muitos sites ainda apresentam falhas que comprometem a experiência do usuário e podem resultar em exclusão, frustração e até mesmo sanções legais. Além do impacto social, a falta de acessibilidade pode prejudicar a reputação da marca, afastar potenciais clientes e limitar o alcance dos serviços oferecidos.

Por isso, manter a conformidade com as WCAG vai além da questão de atender a leis como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) ou a ADA nos Estados Unidos, é também um passo fundamental para construir uma web mais democrática e eficiente. Investir em acessibilidade é investir em inovação, responsabilidade social e no fortalecimento da sua presença digital.

Neste blog, vamos explorar as 5 falhas mais frequentes identificadas pelas diretrizes WCAG e, o mais importante, mostrar como corrigi-las para que seu site ofereça uma experiência verdadeiramente acessível a todos os usuários. Continue a leitura e confira!

O que são as WCAG?

As WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) foram desenvolvidas pelo World Wide Web Consortium (W3C) para orientar empresas na criação de conteúdo digital acessível. Elas se baseiam em quatro princípios fundamentais: Perceptível, Operável, Compreensível e Robusto (POUR). As diretrizes são divididas em três níveis de conformidade — A, AA e AAA — sendo o nível AA o mínimo recomendado para a maioria dos sites.

Não cumprir essas diretrizes pode tornar o conteúdo inacessível para milhões de usuários com deficiência visual, auditiva, motora ou cognitiva. E mais, pode implicar em multas, processos judiciais e danos consideráveis à reputação da empresa.

 As 5 falhas mais frequentes em relação às WCAG

Tornar um site acessível é fundamental para que todas as pessoas possam navegar, compreender e interagir com o conteúdo online. As Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) estabelecem padrões importantes para promover uma experiência mais justa e inclusiva. Mesmo com essas orientações claras, muitas páginas ainda apresentam erros comuns que dificultam o acesso, especialmente para pessoas com deficiências visuais, motoras ou cognitivas.

Aqui, vamos destacar as cinco falhas mais frequentes encontradas em auditorias de acessibilidade, que comprometem a usabilidade e podem afastar uma parcela significativa do público. Conhecer esses problemas é o primeiro passo para corrigi-los e tornar seu site mais acessível, eficiente e alinhado às melhores práticas recomendadas internacionalmente.

• Texto de baixo contraste: Uma das falhas mais comuns de acessibilidade é o uso de texto com baixo contraste em relação ao fundo. Isso dificulta significativamente a leitura para pessoas com deficiência visual, especialmente aquelas com baixa visão. Sites que usam, por exemplo, letras cinza claro sobre fundo branco, acabam sendo inacessíveis para uma parcela considerável do público.

• Falta de texto alternativo para imagens: Imagens sem texto alternativo representam uma barreira para usuários que utilizam leitores de tela. Sem essa descrição, pessoas com deficiência visual não conseguem compreender o conteúdo visual, perdendo informações importantes e contexto. Adicionar descrições claras e objetivas às imagens é essencial para permitir inclusão.

• Rótulos de entrada de formulário ausentes: Quando campos de formulários não possuem rótulos descritivos, os usuários, especialmente os que utilizam tecnologias assistivas, não conseguem identificar o que precisa ser preenchido. Isso torna tarefas que deveriam ser simples, como se cadastrar ou fazer login, em um grande desafio para quem tem deficiência visual ou cognitiva.
• Links vazios: Links sem texto visível ou descritivo criam confusão tanto para leitores de tela quanto para usuários em geral. Um link vazio é como uma porta sem placa, ninguém sabe para onde ela leva. Assegurar que todos os links tenham descrições claras, melhora a navegação e evita frustrações.

• Botões vazios: Assim como os links, botões sem rótulos claros impedem que o usuário compreenda sua função. Um botão com o texto “enviar” sem um contexto agregado pode gerar dúvidas, enquanto algo como “Enviar inscrição” deixa clara sua finalidade. Rótulos significativos são de extrema importância para a acessibilidade e a usabilidade do site. 

Como corrigir as falhas mais frequentes em relação às WCAG?

Para corrigir problemas de texto com baixo contraste, evite usar cores muito semelhantes entre o texto e o fundo. Utilize ferramentas de verificação que analisam a proporção de contraste para oferecer um nível mínimo adequado, como 4,5:1 para textos padrão. Além disso, permitir que o usuário personalize o esquema de cores da interface pode melhorar a experiência de leitura.

No que diz respeito às imagens, é indispensável adicionar descrições breves e objetivas em todas as imagens relevantes. Isso permite que leitores de tela transmitam o conteúdo visual para pessoas que não podem vê-lo. Para imagens que são puramente decorativas, o atributo ALT deve ser deixado vazio, evitando distrações desnecessárias.

Em relação aos formulários, cada campo precisa ter um rótulo descritivo associado, como “Nome completo” ou “Endereço de e-mail”. O rótulo deve ser corretamente vinculado ao campo correspondente, o que melhora a compatibilidade com tecnologias assistivas.

Evite links vazios ou com textos genéricos como “clique aqui”. Prefira frases que indiquem claramente a ação, por exemplo, “Baixar guia de acessibilidade” ou “Conheça nossos planos”, tornando a navegação mais clara e intuitiva para todos os usuários.

Também é importante lembrar-se de que os botões devem ter descrições que contextualizam sua função. Ao invés de usar textos genéricos como “Enviar”, prefira frases específicas como “Enviar inscrição” ou “Finalizar compra”, facilitando o entendimento e a navegação para quem utiliza leitores de tela.

Por que corrigir? 

Ir além da conformidade com as WCAG é um investimento na experiência do usuário, na reputação da marca e na expansão de mercado e isso implica em diversos benefícios que podem ser observados de imediato. Confira alguns deles:

• Acesso ampliado: tornar seu site acessível significa abrir as portas digitais para milhões de pessoas com diferentes tipos de deficiência, visual, auditiva, motora ou cognitiva. Isso além de promover a inclusão social, amplia o alcance do seu conteúdo e serviços, permitindo que mais pessoas possam navegar, entender e interagir com o seu site sem barreiras.
• Melhoria em SEO: a acessibilidade e o SEO andam de mãos dadas. Elementos acessíveis, como textos alternativos (alt text) para imagens e a estrutura correta do HTML, facilitam que os motores de busca compreendam melhor o conteúdo da sua página. Isso melhora o ranqueamento nos resultados de busca, aumentando a visibilidade do seu site e atraindo mais visitantes qualificados.
• Redução de riscos legais: Muitas legislações ao redor do mundo exigem que sites públicos e privados atendam a padrões mínimos de acessibilidade. Sites que não cumprem essas normas ficam sujeitos a multas, processos judiciais e até bloqueios. Investir na correção das falhas acessíveis ajuda a proteger sua empresa de complicações legais, evitando custos e danos à reputação.
• Melhor experiência geral: sites acessíveis são, em geral, mais fáceis de navegar, mais claros e mais rápidos de usar para qualquer pessoa. Isso vale não apenas para usuários com deficiência, mas para todos, inclusive aqueles que acessam via dispositivos móveis, redes lentas ou em ambientes com distrações. Assim, a usabilidade melhora e a satisfação dos visitantes cresce.
• Imagem institucional positiva: ao se comprometer com a acessibilidade, sua empresa demonstra valores de inclusão, responsabilidade social e respeito à diversidade. Isso fortalece a imagem da marca, gera maior confiança do público e pode até atrair clientes, parceiros e colaboradores que valorizam empresas comprometidas com causas sociais.

A EqualWeb te ajuda a solucionar os 5 maiores erros de conformidade com as WCAG

A EqualWeb combina o melhor da inteligência artificial com um time de especialistas dedicados à gestão contínua da acessibilidade digital. Isso significa que, enquanto nossa IA trabalha ininterruptamente, para corrigir barreiras, nossa equipe está sempre a postos para que seu site se mantenha em total conformidade com as Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) e outras leis e normas globais. 

Nossa tecnologia oferece mais de 50 funcionalidades acessíveis e, com ela, cada usuário pode personalizar sua navegação de acordo com suas necessidades específicas. Ou seja, os usuários conseguem, facilmente, ajustar questões relacionadas a contraste insuficiente, falta de texto alternativo,  navegação inadequada para leitores de tela, entre outros pontos críticos que podem prejudicar a conformidade com as WCAG.

Milhares de empresas no Brasil e no mundo já confiam e aprovam a tecnologia EqualWeb para possibilitar o acesso igualitário a todos que visitam seus sites. Rock in Rio, Riachuelo, FGV, Motorola, Shell e Arezzo são alguns exemplos de marcas que já deram esse importante passo para eliminar barreiras digitais e alcançar todos os públicos.

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